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Lua atinge sua maior distância da Terra neste sábado (10)

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Neste sábado, dia 10, a Lua atinge seu apogeu, que marca o ponto mais distante da Terra em sua órbita. A previsão, segundo o guia de observação astronômica InTheSky.org, é que este fenômeno ocorra exatamente às 21h46 no horário de Brasília. Esse acontecimento astronômico traz interesse para entusiastas e curiosos sobre os ciclos lunares.

A distância da Lua em relação à Terra varia ao longo do tempo, pois sua órbita não é perfeitamente circular. Em vez disso, apresenta um formato ligeiramente oval conhecido como elipse. Quando a Lua percorre essa trajetória a cada mês, a variação na distância é significativa, chegando a 14%. No perigeu, o ponto de aproximação máxima, a Lua se encontra a cerca de 356.500 km da Terra. Já no apogeu, esse valor salta para aproximadamente 406.700 km.

Na mesma medida, o tamanho angular e o brilho da Lua também são influenciados por essa variação de distância. Embora seja difícil perceber mudança em seu brilho devido à simultaneidade das fases lunares, a aparência geral do satélite pode parecer distinta nos diferentes momentos de seu ciclo. Neste sábado, além do apogeu, a Lua estará finalizando sua fase crescente. Isso significa que, dentro de poucos dias, no dia 27, ela entrará em uma nova fase, a fase “nova”.

O ciclo que a Lua realiza entre seus pontos mais próximos e mais distantes da Terra leva cerca de 27,55 dias. Este período é un pouco superior ao seu período orbital, que é de 27,322 dias. Essa diferença é explicada pelo termo “mês sideral”. Ele se distingue do “mês sinódico”, que dura 29,5 dias. Essa discrepância ocorre porque, enquanto a Lua gira ao redor da Terra, nosso planeta também se move em sua órbita em torno do Sol. Essa dinâmica lunar é crucial para entendermos o fenômeno das fases lunares.

As fases da Lua são importantes em várias culturas e sistemas calendáricos. A marcação da lua nova sinaliza o início do mês em calendários lunares, como o muçulmano, além de calendários lunissolares, tais como os judaico, hindu e budista.

Uma lunação, ou ciclo lunar, é o intervalo de tempo que abrange uma nova fase até a próxima, geralmente de dura em média 29,5 dias. Durante este período, a Lua transita pelas quatro fases principais: nova, crescente, cheia e minguante. Cada uma dessas fases se estende, em média, por cerca de sete dias. Durante os ciclos, ocorrem outras fases intermediárias denominadas “interfases”, que aparecem como quarto crescente e crescente gibosa entre as fases nova e cheia, e como minguante gibosa e quarto minguante entre cheia e minguante.

Neste contexto de explorarmos as fascinantes complexidades lunares, destaca-se a importância das inovações científicas que permitem estudar esses fenômenos em profundidade. Técnicas como a estatística da astronomia moderna e ferramentas de modelagem 3D têm desvenda as particularidades da dinâmica do sistema solar. Dados dessas observações são utilizados para aprofundar o entendimento sobre as influências da Lua nas marés, no comportamento de alguns animais e até nas práticas agrícolas.

A observação dessa majestosa luminosidade no céu convida a população a se conectar com a natureza e a refletir sobre a harmonia do universo. Para os aficionados, esse momento lunar específico não é apenas uma ocasião para contemplação, mas também para análise científica da evolução cotidiana do Cosmos.

No geral, o apogeu lunar não é apenas um evento memorável para os amantes da astronomia, mas é também uma janela única para entender as interações cósmicas. Essa conexão entre todos os elementos do universo enriquece nossa compreensão tanto da Terra quanto dos ciclos naturais que nos cercam. Assim, o ciclo lunar se revela não apenas como um fenômeno de beleza visual, mas como parte integral das narrativas e histórias que nos definem.

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