Nesta terça-feira (31), a SpaceX pretende fazer o último lançamento espacial de 2024. Um foguete Falcon 9, que transportará 21 satélites da rede de internet Starlink, está agendado para decolar às 2h34 (horário de Brasília) do Complexo de Lançamento 39A, no Centro Espacial Kennedy, da NASA, na Flórida.
Com transmissão ao vivo pelo X (anteriormente conhecido como Twitter) da SpaceX, a missão contará com 13 satélites capazes de fornecer conectividade direta para celulares, ampliando a cobertura da rede de banda larga de alta velocidade.
De acordo com um comunicado da empresa, este lançamento marcará o 134º voo dos foguetes Falcon 9 em 2024, superando o recorde do ano anterior, que teve 96 missões. Desse total, 89 voos foram destinados à expansão da constelação de satélites Starlink, incluindo o lançamento de terça-feira.
Leia Também
Se tudo ocorrer conforme o planejado, o primeiro estágio do foguete deverá retornar à Terra oito minutos após a decolagem e pousar na balsa “Just Read the Instructions”, localizada no Oceano Atlântico. Enquanto isso, o estágio superior continuará sua jornada para colocar os satélites em órbita baixa da Terra, onde serão implantados.
Este será o 16º voo do primeiro estágio utilizado nesta missão, após participar das missões Crew-6, BlueBird-1 e outros voos dedicados ao programa Starlink. A reutilização é uma característica marcante da SpaceX, visando contribuir para a redução de custos e aumento da frequência dos lançamentos.
A Starlink tem desempenhado um papel fundamental na expansão da conectividade de internet pelo mundo, especialmente em áreas remotas, contando atualmente com mais de 6.850 satélites ativos. Além de expandir a Starlink, a SpaceX está envolvida em missões ambiciosas, como o possível envio de humanos para Marte.
Apesar do desenvolvimento da megaconstelação Starlink ajudar a ampliar o acesso à internet globalmente, a presença crescente de satélites na órbita do planeta levanta questões sobre impactos no espaço e no ambiente terrestre, como o aumento do risco de colisões e da poluição luminosa.
Portanto, a continuidade dos lançamentos pode atender à demanda por serviços de internet em regiões isoladas, mas também suscita questionamentos sobre a sustentabilidade desse modelo a longo prazo.

