O aumento das temperaturas no Ártico tem chamado a atenção dos cientistas devido aos registros alarmantes. Logo após a Antártida apresentar temperaturas anormalmente altas, o Ártico também entrou para a estatística, confirmando a influência das mudanças climáticas.
No arquipélago de Svalbard, localizado no Ártico, os termômetros atingiram a impressionante marca de 20,3°C, quebrando o recorde de maior temperatura para o mês de agosto. O Instituto Meteorológico da Noruega foi responsável por monitorar e informar sobre esse fenômeno que tem sido motivo de preocupação para a comunidade científica.
O recorde anterior para o mês de agosto na região datava de 1997 e marcava 18,1°C. Portanto, o novo registro de 20,3°C demonstra uma significativa elevação nas temperaturas nesse período do ano no Ártico. O impacto das mudanças climáticas nas regiões polares tem sido cada vez mais evidente e alarmante.
Em julho de 2020, Svalbard já havia experimentado temperaturas excepcionais, quando os termômetros atingiram 21,7°C, o recorde absoluto na história da região. Esses números acima da média destacam a urgência em compreender e agir diante do aquecimento global e suas consequências.
O arquipélado de Svalbard, conhecido como Spitzberg, situado a cerca de mil quilômetros do polo Norte, costumava ter temperaturas médias bem diferentes das registradas atualmente. No mês de agosto, por exemplo, as médias oscilavam entre 6°C e 9°C, o que contrasta com os 20,3°C registrados este ano.
O relatório “Clima em Svalbard 2100”, publicado em 2019, alerta para um aumento de 7°C a 10°C na temperatura média local entre os anos de 2070 e 2100, comparado ao período de 1970 a 2000. Essas mudanças alarmantes evidenciam os impactos das alterações climáticas em um dos lugares mais remotos e delicados do planeta.
Os cientistas concordam que é necessário agir de forma urgente e efetiva para combater o avanço do aquecimento global e seus resultados devastadores. O derretimento acelerado do gelo no Ártico tem consequências não apenas para a região, mas para todo o ecossistema global.
Diante desses recordes de temperatura e dos prognósticos preocupantes para o futuro do Ártico, a comunidade internacional precisa unir esforços para promover ações que revertam essa tendência de aquecimento e preserve o equilíbrio ambiental planetário. A conscientização e a pressão por políticas ambientais responsáveis e eficazes são cada vez mais urgentes e essenciais.
