Um estudo abrangente recentemente publicado abordou a dinâmica da vegetação da Mata Atlântica nas últimas décadas, destacando novas perspectivas, análises e implicações para a conservação do bioma. O estudo, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, envolveu pesquisadores da Unesp e foi publicado no periódico científico Biological Conservation em março.
Mais de 150 milhões de pessoas vivem nos limites do domínio da Mata Atlântica, que se estende ao longo de um vasto território de mais de 1,6 milhão de km² no Brasil. A diversidade do bioma, que inclui milhares de espécies de plantas e animais, levou à promulgação da Lei da Mata Atlântica em 2006 para conter o desmatamento e proteger a biodiversidade.
Os resultados do estudo mostraram um crescimento positivo na área de vegetação nativa da Mata Atlântica a partir de 2005, com aproximadamente 1 milhão de hectares ganhos até 2020. Apesar disso, a fragmentação ainda é um problema, com 97% dos fragmentos possuindo área inferior a 50 hectares. A conservação do bioma continua sendo uma preocupação, e a legislação tem desempenhado um papel importante nesse processo.
Fonte: Jornal da Unesp
Informações da Agência FAPESP
