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Dicas poderosas para aumentar a conscientização e ação climática: Ferramenta revela estratégias eficazes

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O artigo publicado na revista Science Advances apresenta uma ferramenta web desenvolvida para auxiliar formuladores de políticas públicas a elencar temas e mensagens mais eficazes para aumentar a consciência e a ação climática no mundo. A ferramenta é resultado de um estudo amplo, que envolveu cerca de 250 pesquisadores e 59 mil participantes em 63 países do mundo, incluindo o Brasil.

Nos testes realizados pelos pesquisadores, foi verificado o impacto de 11 intervenções em relação a quatro tipos de comportamento relacionados às mudanças climáticas. As estratégias avaliadas variaram desde informar sobre o consenso científico sobre o aquecimento global até enfatizar como ações individuais podem impactar o futuro do planeta.

Um dos aspectos destacados no estudo é a importância de estratégias que aproximem o indivíduo do problema das mudanças climáticas sem gerar medo excessivo. A proximidade e a personalização das mensagens tendem a ter maior impacto em ações e mudanças de comportamento, conforme indicado pelas análises.

Além disso, os resultados mostraram que não há uma estratégia única que funcione para todas as pessoas e em todos os países. A ferramenta desenvolvida considera as informações do perfil de cada participante, criando diferentes padrões de público-alvo com base em nacionalidade, ideologia política, idade, sexo, escolaridade e renda.

O estudo demonstrou a variação na eficácia das intervenções de acordo com o país e o perfil dos participantes. Enquanto algumas estratégias aumentaram o apoio a políticas climáticas em determinados países, em outros países o impacto foi negativo. A variedade de perfis analisados permitiu identificar as melhores estratégias de acordo com as características individuais de cada pessoa.

Vale ressaltar que a parte brasileira do estudo envolveu mais de mil participantes, representando uma amostra significativa da população do país. Os resultados regionais serão divulgados em um segundo artigo, ainda pendente de publicação.

O estudo completo pode ser acessado em: www.science.org/doi/10.1126/sciadv.adj5778?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed.

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