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Sobrinha-neta de Sarney foi estuprada por cunhado antes de ser morta, diz polícia

Por Redação
4 Min
Mariana Costa, 33, foi estuprada e morta no dia 13 de novembro
Mariana Costa, 33, foi estuprada e morta no dia 13 de novembro

A polícia do Maranhão apresentou, na manhã desta quarta-feira (23), o resultado do laudo do corpo da sobrinha-neta do ex-presidente José Sarney, assassinada no dia 13 de novembro. Segundo a polícia, Mariana Costa, 33, foi estuprada e lutou contra o agressor o cunhado dela, o empresário Lucas Porto– para evitar ser violentada e morta.

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Segundo o delegado Geral da Polícia Civil, Lawrence Melo, o crime está esclarecido, e o inquérito foi encaminhado à Justiça ontem. “A autoria está determinada, as circunstâncias também estão esclarecidas, tanto pela prática do crime estupro, quanto homicídio qualificado”, declarou.

Sobre o estupro, a perícia trabalha agora para saber se o sêmen encontrado no local do crime é realmente de Lucas Porto. “Nós temos a presença de sêmen, e a questão do estupro já está caracterizada pelo ato libidinoso mediante a violência. Estamos apenas aprofundando a investigação. Ela teve relação sexual recente e vamos agora individualizar para dizer de forma categórica de quem é o perfil genético encontrado no quarto”, declarou o perito.

De acordo com as investigações, Lucas Porto tinha informações de como entrar no apartamento da cunhada e sabia que ela estaria sozinha naquele momento. Quando ele entrou no domicílio, viu Mariana dormindo e despida.

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Melo afirmou que o laudo apontou marcas de violência na vítima, que indicam que ela tentou evitar o estupro e a morte. “Há marcas de extrema violência, demostrando que ela não queria praticar nenhum ato sexual. Isso demonstra a defesa da vítima, com várias lesões apontadas na necropsia”, informou.

Porto confessou o crime, alegando que tinha uma paixão incontida pela vítima

Segundo o delegado, ainda faltam chegar alguns outros laudos, mas que não devem mudar em nada a investigação. “Temos a pendência de alguns exames do estudo de genético forense para identificar material orgânico encontrado no local onde a vítima foi morta”, disse.

A polícia também confirmou que o exame toxicológico deu negativo tanto para o agressor, como para a vítima.

“Ele arrumou o quarto, alterou a cena do crime, demonstrando plena lucidez com relação ao ato do crime, bem como após a prática desses crimes”, disse, citando ainda que Porto tentou se desfazer das roupas usadas no momento do crime.

Ainda segundo o laudo, o sufocamento que matou Mariana foi feito com um travesseiro. “Ele deixou a vítima em casa, voltou e a surpreendeu quando estava dormindo. Ele mentalizou o ataque, consumou com uma esganadura e a matou quando estava desmaiada”, disse o secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela.

Sobre a alegação apresentada de um possível surto psicótico, o secretário contestou a hipótese. “No interrogatório ele fez várias reflexões que mostram que tinha pleno controle dos atos e das declarações”, afirmou.

O empresário chegou a negar o crime à polícia, em seu primeiro depoimento. Porém, um dia depois de ser preso, e após câmeras de segurança flagrarem o acesso dele ao local, Porto confessou o crime, alegando que tinha uma paixão incontida pela vítima.

por Click Noticias

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