Brasileira presa na Tailândia pede ajuda a Bolsonaro para ser extraditada

Por Redação
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Mary Helen Coelho da Silva, brasileira presa por tráfico de drogas na Tailândia, ainda está sem defesa, já que os advogados contatados pela família não quiseram assumir o caso. Foi o que contou a irmã da acusada, Mariana, em entrevista ao jornal O Globo. Agora, a família apela por ajuda do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A brasileira foi detida em 14 de fevereiro no aeroporto de Bangkok, quando chegou ao país de um voo que saiu de Curitiba. Além dessa, outros dois brasileiros foram pegos. Eles estavam com 15,5 quilos de cocaína, avaliados em cerca de R$ 7 milhões.

Segundo Mariana, a irmã não sabia do risco que estava assumindo. Na Tailândia, o tráfico de drogas prevê pena de morte. A família luta para que Mary Helen possa ser extraditada para o Brasil e julgada no país.

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"A gente quer ajuda. Alguma ONG, algum advogado de renome, alguma autoridade, o Itamaraty. Esse caso tem que chegar à Presidência da República. Se ela errou ela tem que pagar, mas com prisão, no país dela. Não pena de morte. Ela é uma jovem de 22 anos, meu Deus! Ela foi induzida a viajar. Não sabia do risco. Eu soube que esse homem já tinha viajado para a Tailândia uma vez antes", disse ao jornal O Globo.

Mariana contou também que não sabia que a irmã ia para a Tailândia e só descobriu quando Mary Helen foi presa. Ela recebeu um áudio, pedindo ajuda e indicando o nome de um advogado, mas nenhum dos profissionais indicados pela irmã aceitou o caso.

A família garante que Mary Helen nunca tinha se envolvido com drogas nem havia sido presa até então.

O que diz o Itamaraty
Segundo o portal Uol, o Itamaraty informou que acompanha a situação por meio da Embaixada em Bangkok e presta a assistência cabível aos brasileiros presos na Tailândia.

"Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros", explicou o Itamaraty em nota.

Mary Helen deixou emprego para viajar
Mary Hellen Coelho Silva, a jovem de 21 anos presa na Tailândia após ser flagrada com 15,5 quilos de cocaína no Aeroporto de Bangkok, largou um emprego com carteira assinada no Brasil antes e viajar.

A jovem vivia em Pouso Alegre, em Minas Gerais, com a mãe e quatro irmãos. Sua mãe está em tratamento para um câncer de útero.

Mary Hellen trabalhava em uma churrascaria da cidade com carteira assinada. Segundo sua irmã, Mariana Coelho, a jovem pediu demissão poucos dias antes de viajar para Curitiba.

A jovem foi presa em 14 de fevereiro, junto com outros dois homens que estavam com ela. Ela está sendo investigada por tráfico de drogas, crime que pode dar a pena de morte no país asiático.

O voo de Mary Hellen saiu de Curitiba, no Paraná. Ela chegou acompanhada de um homem de 27, que não teve a identidade informada, que também foi preso.

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