Em cinco meses, 2 milhões de PCs foram infectados por falha no Java

Por Redação
2 Min

Um novo estudo divulgado pela Kaspersky revela que a modalidade de ataque preferida dos cibercriminosos é a exploração de vulnerabilidades em softwares legítimos. E o principal veículo dos ataques é o Java, não apenas pelas falhas, mas pelo comportamento dos usuários.

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Entre março e agosto, foram 2 milhões de ataques a usuários utilizando esta ferramenta. A empresa explica que 161 vulnerabilidades já foram encontradas no Java Runtime Environment no último ano. Contudo, outra pesquisa aponta que após 6 semanas do lançamento de pacotes de correções do Java, apenas 28,2% dos usuários havia concluído a atualização.

O estudo analisa a infecção de computadores com o pacote BlackHole, um dos maiores pacotes de exploração do mercado, que atinge falhas do Adobe Reader, Flash Player, Java e outros softwares.

"O problema do BlackHole é que ele permanece relevante, apesar de já existirem estudos sobre o mecanismo de infecção e soluções abrangentes oferecidos por empresas de segurança. No caso do Java, o fabricante do software é bastante rápido em corrigir as vulnerabilidades recém-detectadas. No entanto, os usuários finais normalmente não se apressam para baixar e instalar as atualizações", afirma Vyacheslav Zakorzhevsky, chefe do Grupo de Pesquisa em Vulnerabilidade na Kaspersky Lab. Segundo ele, essa demora na atualização abre várias brechas perigosas.

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Os ataques acontecem normalmente com uma página de destino do exploit, normalmente distribuída por spam ou sites falsos. O mais perigoso, no entanto, é quando o criminoso consegue injetar seu código em sites legítimos, infectando até mesmo alguns usuários mais cuidadosos.

A Kaspersky recomenda que, para evitar a maior parte destes ataques, mantenha todos os softwares atualizados.

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