Concurso Público Nacional Unificado Reforça Inclusão e Diversidade no Serviço Público
O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2), em sua segunda edição, destaca-se como um marco no compromisso do Governo do Brasil com a inclusão, acessibilidade e equidade. Com um total de 42.499 pessoas convocadas para as provas realizadas no último domingo, 7 de dezembro, o concurso revelou dados significativos: 24.275 das candidatas aprovadas são mulheres, o que representa 57,12% do total de classificados. Este número não apenas reflete um avanço na representatividade feminina, mas também sinaliza um passo importante em direção à igualdade de gênero no serviço público.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) implementou ações afirmativas que garantem que a presença feminina em cargos públicos seja igual ou superior a 50% das vagas, desde que as candidatas tenham alcançado a pontuação mínima. Essa estratégia não elimina vagas de homens aprovados, mas amplia a participação feminina, promovendo uma diversidade necessária na administração pública.
A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, ressaltou a importância dessas medidas, afirmando que elas reiteram as diretrizes constitucionais de um governo democrático e popular. A decisão de equiparar a classificação de mulheres em determinadas funções, como o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa, ilustra o impacto positivo da ação. Antes da equiparação, 888 mulheres estavam classificadas, enquanto 1.490 homens ocupavam as vagas. Com a nova medida, mais 731 mulheres foram adicionadas à lista, garantindo um equilíbrio para a fase discursiva.
Além da equidade de gênero, o CPNU 2 também se destaca por ser o primeiro concurso público federal a aplicar integralmente a nova Lei de Cotas (Lei nº 15.142/2025), reservando 35% das vagas para ações afirmativas. Essa abordagem garante que candidatos de diversas origens étnicas e sociais, incluindo pessoas negras, indígenas, quilombolas e com deficiência, tenham a oportunidade de participar do processo seletivo.
Outro aspecto relevante do concurso é a acessibilidade. O edital prevê adaptações para candidatos com necessidades específicas, como provas em braile e atendimento especializado para gestantes e lactantes. Salas de amamentação e condições adequadas para pessoas com deficiência garantem igualdade de oportunidades para todos os participantes.
As mulheres se destacam em várias Unidades da Federação, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, onde são a maioria entre os classificados. Estados como Pernambuco e Paraíba também apresentam uma proporção significativa de candidatas mulheres, reforçando a ideia de que a mudança está em curso.
O CPNU 2 não é apenas um teste de conhecimento, mas um reflexo da sociedade brasileira que busca a equidade e a inclusão em todos os níveis. Para mais informações sobre o concurso, acesse a página oficial em gov.br/concursonacional.
Este concurso é um passo importante na construção de um serviço público mais representativo e justo, onde todos têm a chance de contribuir para uma administração mais plural e democrática.
Com informações da Agência Gov
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