Jovens Aprendizes: Um Marco na Inserção Profissional no Brasil
Pelo sétimo mês consecutivo, o Brasil celebra um recorde no número de jovens aprendizes no mercado de trabalho, com 710.875 jovens empregados sob a égide da Lei da Aprendizagem Profissional em setembro deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que destaca um saldo positivo de 15.357 novos contratos apenas no último mês.
Os setores que mais se destacaram nas contratações foram os de Serviços, com 5.510 vagas, seguido pela Indústria (4.307), Comércio (2.830), Construção Civil (2.231) e Agropecuária (478). No acumulado de janeiro a setembro, já são 111.976 novos aprendizes contratados, sendo a Indústria o principal responsável, com 42.803 vagas. Esses números refletem um esforço contínuo para promover a inclusão e a formação profissional entre os jovens brasileiros.
O secretário de Qualificação, Emprego e Renda do MTE, Magno Lavigne, enfatiza a importância da aprendizagem profissional, afirmando que “todos os meses de 2025 apresentaram um saldo positivo na inserção de jovens no mercado de trabalho”. Segundo ele, a aprendizagem é um dos programas que mais orgulham o governo, pois une educação, direitos e trabalho decente, pilares fundamentais das políticas do presidente Lula e do ministro Marinho.
A Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000) completa 25 anos em dezembro, consolidando-se como uma das mais significativas políticas públicas do país. A legislação exige que empresas de médio e grande porte mantenham entre 5% a 15% de aprendizes em seus quadros, promovendo inclusão social e formação de profissionais para o futuro.
Os jovens entre 14 e 24 anos têm a oportunidade de se integrar ao mercado de trabalho como aprendizes, desde que estejam matriculados em instituições de qualificação profissional credenciadas pelo MTE. O programa oferece uma remuneração proporcional ao salário mínimo por hora trabalhada, com uma jornada reduzida de até seis horas diárias, permitindo que eles conciliem trabalho e estudo.
Além disso, os jovens aprendizes têm direito a benefícios como FGTS com alíquota de 2%, 13º salário, vale-transporte e férias, que devem coincidir preferencialmente com o recesso escolar. Esses direitos garantem não apenas uma experiência profissional enriquecedora, mas também uma base sólida para o futuro.
Com a contínua valorização da aprendizagem profissional, o Brasil dá um passo significativo rumo à formação de uma juventude mais qualificada e preparada para os desafios do mercado de trabalho. A trajetória de crescimento no número de jovens aprendizes é um sinal de esperança e compromisso com o futuro do país.
Com informações da Agência Gov

