Brasil Alcança Novo Marco em Contratos de Aprendizagem Profissional
Em agosto de 2025, o Brasil registrou um marco significativo na formação profissional de jovens, com 695.228 contratos ativos de aprendizagem profissional, o maior número desde o início da série histórica. Os dados, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), refletem o impacto positivo da Lei nº 10.097/2000, que regulamenta essa modalidade de aprendizado.
Neste mês, o saldo de jovens aprendizes aumentou em 20.252, tornando-se o segundo melhor resultado do ano. No acumulado de janeiro a agosto, o crescimento foi notável, com 96.329 novos contratos, representando um impressionante aumento de 33,23% em comparação ao mesmo período de 2024.
O secretário de Qualificação, Emprego e Renda, Magno Lavigne, enfatizou a importância dessa iniciativa. “A aprendizagem é a melhor forma de inserir o jovem no mercado de trabalho, pois integra emprego, educação e qualificação profissional”, destacou. Essa afirmação é corroborada por histórias inspiradoras, como a de Gildo Côrrea, um jovem de 19 anos que transformou sua vida por meio da aprendizagem.
Gildo começou sua trajetória no mercado de trabalho aos 14 anos, ajudando na banca de alimentos da família. Após ser convidado pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) para se tornar jovem aprendiz no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), sua vida tomou um novo rumo. Em 2025, ele foi aprovado no processo seletivo da prefeitura para atuar como cadastrado social, enquanto se prepara para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A auditora-fiscal do trabalho, Taís Arruti, ressaltou que a aprendizagem profissional é uma estratégia eficaz para romper o ciclo de vulnerabilidade social. “No Dia das Crianças, reforçamos o compromisso com uma infância livre do trabalho precoce”, afirmou.
Os dados sobre o perfil dos aprendizes são igualmente reveladores. Em 2025, a maioria dos jovens aprendizes eram do gênero feminino (52,9%), e a diversidade racial está presente, com 322.812 pardos e 69.815 pretos, entre outros.
Para ser aprendiz, o jovem deve ter entre 14 e 24 anos e estar matriculado em instituições de qualificação credenciadas. Os contratos oferecem remuneração proporcional ao salário mínimo, jornada reduzida e garantias como FGTS, 13º salário e férias.
Com a aprendizagem profissional, o Brasil não apenas melhora as oportunidades de emprego para os jovens, mas também constrói um futuro mais promissor, onde a educação e a inclusão social prevalecem.
Com informações da Agência Gov