Programa Bolsa Verde alcança 70 mil famílias beneficiárias em nova fase
O Programa Bolsa Verde, do governo federal, atinge a marca de 70 mil famílias beneficiárias com o pagamento da folha de setembro. Essa conquista, que ocorre antes do prazo estabelecido no Plano Plurianual (PPA) para 2025, representa um aumento significativo em relação aos 50 mil beneficiários registrados no semestre passado e marca um recorde na atual gestão.
Criado em 2011 e retomado em 2023 após uma pausa de seis anos, o programa é gerido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Ele tem como principal objetivo unir a distribuição de renda com a conservação ambiental, oferecendo R$ 600 trimestrais a moradores de áreas rurais que se comprometem a preservar a natureza. Para se qualificarem, as áreas devem ter pelo menos 80% de cobertura vegetal e serem aprovadas em uma avaliação ambiental.
Além das 70 mil famílias beneficiárias, o Bolsa Verde conta com 150 mil famílias cadastradas e abrange 470 áreas contempladas, incluindo unidades de conservação (UCs) e projetos de assentamento ambientalmente diferenciados. Com mais de 30 milhões de hectares preservados, o programa se torna uma ferramenta crucial para a sustentabilidade ambiental no Brasil.
Nos últimos dois anos, o governo federal investiu R$ 280 milhões no Bolsa Verde, dos quais R$ 224 milhões foram direcionados exclusivamente para os pagamentos. O restante foi utilizado em ações como assistência técnica rural e desenvolvimento de um portal para facilitar o acesso às informações sobre o programa.
Edel de Moraes, secretária Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, atribui o sucesso do programa à busca ativa de famílias nos territórios, enfatizando que a inclusão no Cadastro Único (CadÚnico) é essencial para o recebimento dos benefícios. “O Bolsa Verde é uma iniciativa que promove cidadania e preservação ambiental, dando visibilidade ao trabalho dos conservacionistas”, afirmou.
A colaboração com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem sido fundamental para o levantamento de dados de famílias em 66 UCs de uso sustentável. Claudia Pinho, diretora do Departamento de Gestão Socioambiental do MMA, ressaltou que a localização e a inclusão dessas famílias são atos de cidadania social e ambiental.
O coordenador-geral de Gestão Socioambiental do MMA, Gabriel Domingues, destacou a reestruturação do programa, que agora possui um modelo de gestão mais eficiente. Com a implementação de câmaras temáticas e a capacitação de servidores, o acesso ao Bolsa Verde tornou-se mais ágil e inclusivo.
Desde sua reativação, o Bolsa Verde não apenas aumentou o número de beneficiários, mas também elevou o valor do benefício, passando de R$ 300 para R$ 600 trimestrais. O governo planeja dobrar o número de beneficiários até o final do mandato, intensificando as ações de busca ativa.
O Bolsa Verde é, assim, mais do que um programa de assistência; é uma estratégia que almeja transformar a vida de milhares de famílias, promovendo a conservação ambiental e a melhoria das condições socioeconômicas das comunidades tradicionais em todo o país. Para mais informações, visite o site do MMA aqui.
Com informações da Agência Gov
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