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Alckmin destaca acordo com EFTA: Brasil pronto para competir e cooperar

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Acordo entre Mercosul e EFTA: Uma Nova Era para o Comércio Brasileiro

Na manhã de terça-feira, 16 de setembro, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, celebrou a assinatura do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA). Considerado um movimento “estratégico e decisivo”, esta parceria promete abrir novas portas para os exportadores brasileiros e fortalecer a presença do Mercosul no continente europeu.

O acordo abrange as nações da EFTA: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, que, juntas, possuem uma população de 15 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 1,4 trilhão. Esses países são conhecidos por seus altos PIB per capita, o que representa uma oportunidade valiosa para o Brasil em um cenário global marcado por um crescente protecionismo.

“É um passo estratégico e decisivo para a política comercial do Brasil e para o Mercosul. O acordo mostra ao mundo que o Brasil está pronto para competir e cooperar em alto nível”, enfatizou Alckmin, destacando que a parceria vai além do comércio, reforçando valores como democracia, direitos humanos e sustentabilidade. “Abrir mercados não é apenas sobre comércio exterior. É sobre aumentar a renda da população e fortalecer a indústria”, completou.

Os números demonstram o impacto potencial do acordo: com a conclusão das negociações com a EFTA, União Europeia e Singapura, a corrente de comércio brasileira sob regimes preferenciais poderá crescer 152%, saltando de US$ 73,1 bilhões para US$ 184,5 bilhões. Além disso, estima-se que até 2044, o tratado possa adicionar R$ 2,69 bilhões ao PIB brasileiro e atrair R$ 660 milhões em novos investimentos.

Os termos do acordo são promissores. A EFTA compromete-se a eliminar 100% das tarifas de importação sobre produtos industriais e pesqueiros, enquanto o Brasil liberaliza 97% do comércio bilateral, mantendo proteções em setores sensíveis. Os produtos agroindustriais, como carnes, milho e frutas, terão acesso preferencial, além de setores industriais que incluem madeira, celulose e metais.

Tatiana Prazeres, Secretária de Comércio Exterior do MDIC, destacou que o acordo amplia as oportunidades para diversos setores da economia brasileira, reforçando o compromisso do governo por um comércio internacional baseado em regras. Ela ressaltou que cada segmento deve ajustar suas estratégias para aproveitar ao máximo as novas possibilidades.

A assinatura do acordo é, portanto, um marco na trajetória comercial do Brasil, prometendo não apenas crescimento econômico, mas também uma integração mais profunda com os mercados internacionais. O futuro do comércio brasileiro parece mais promissor, e o governo está focado em continuar a expandir suas relações comerciais, buscando sempre a competitividade e a sustentabilidade.

Com informações da Agência Gov

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