Novo Concurso Público Nacional Unificado: Oportunidades e Inovação

Na tarde desta segunda-feira, 28 de abril, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou detalhes da 2ª edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), em uma coletiva de imprensa realizada em Brasília. Este novo certame representa uma significativa ampliação de oportunidades, com um total de 3.352 vagas distribuídas em 35 órgãos públicos, superando a primeira edição que abrangeu apenas 21 instituições.

Dentre as vagas oferecidas, 2.180 serão imediatas, com 1.672 destinadas a candidatos de nível superior e 508 para nível intermediário. Além disso, 1.172 vagas estão previstas para provimento a curto prazo, após a homologação dos resultados. O início das inscrições está programado para julho, enquanto a prova objetiva ocorrerá no dia 5 de outubro. A fase discursiva está agendada para 7 de dezembro, com a divulgação dos resultados prevista para fevereiro de 2026.

Esther Dweck destacou que o CPNU 2 representa um compromisso do Governo Federal em modernizar e democratizar o acesso ao serviço público. "Um grande número de pessoas está se aposentando no serviço público federal, e a periodicidade na contratação é fundamental para termos um serviço que reflita a diversidade do Brasil", afirmou a ministra. O concurso será organizado em nove blocos temáticos, permitindo que candidatos se inscrevam em diferentes cargos dentro do mesmo bloco, priorizando listas de preferência.

As oportunidades mais destacadas incluem 250 vagas para Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico e 250 para Analista Técnico de Defesa e Justiça, carreiras novas que visam fortalecer a atuação em áreas críticas do governo. Outras instituições como os ministérios da Fazenda, Cidades e Turismo também oferecerão vagas, refletindo a diversidade das necessidades do serviço público.

Além das mudanças estruturais, o concurso implementará inovações tecnológicas para garantir segurança e eficiência. Um sistema de identificação por código de barras será utilizado para proteger a identidade dos candidatos e agilizar a correção das provas.

A diversidade regional também é um foco, com vagas distribuídas em todo o Brasil, garantindo que a seleção represente a pluralidade do país. Rio de Janeiro terá 315 vagas, enquanto São Paulo contará com 65, e Pernambuco com 20.

O CPNU não apenas oferece uma oportunidade de emprego, mas também visa atrair talentos que podem contribuir para um serviço público mais eficiente e inclusivo. A expectativa é que essa nova edição do concurso se torne um marco na transformação do Estado, promovendo um serviço público mais alinhado com as necessidades da sociedade brasileira.

Com informações da Agência Gov