Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, presta homenagem às vítimas da Chacina de Unaí
Na manhã desta terça-feira (28), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou de um ato público em homenagem às vítimas da Chacina de Unaí, ocorrida em Minas Gerais. A cerimônia emocionante aconteceu na entrada principal da sede do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília (DF), e foi organizada pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait).
O evento marcou os 21 anos desde o assassinato dos auditores-fiscais do Trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage, e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, além do motorista Aílton Pereira de Oliveira. Em seus discursos, familiares, colegas de profissão e autoridades destacaram a importância de manter viva a memória do caso como um símbolo de resistência e busca por justiça.
Luiz Marinho enfatizou a importância de resistir e lutar contra as injustiças, elogiando a persistência das famílias das vítimas e das entidades sindicais que não permitiram que o caso caísse no esquecimento. Ele ressaltou que a justiça tardia, embora dolorosa, ainda traz um alento em meio a tanta dor.
“Sem a persistência de vocês, talvez esses criminosos tivessem escapado pela prescrição. A justiça tardia é dolorosa, mas ainda é um alento em meio a tanta dor”, afirmou Marinho.
Marinês, viúva de Eratóstenes, uma das vítimas da chacina, compartilhou o impacto devastador que a tragédia teve em sua vida. Ela relembrou o maior roubo que sofreu, ao ter sido tirado o pai de sua filha e seu companheiro. Marinês expressou sua indignação com a justiça parcial recebida até o momento e a dor que ainda permanece viva em seu coração.
O presidente do Sinait, Bob Machado, ressaltou a importância do trabalho de fiscalização na luta contra o trabalho escravo e a precarização das condições laborais no Brasil. Ele destacou que a lembrança de Unaí reforça a importância de reconhecer o papel dos auditores na proteção dos trabalhadores vulneráveis.
Machado também destacou a atuação passada do ministro Luiz Marinho, lembrando de iniciativas como a criação de uma rede de proteção social que incluiu bolsas de estudo para os filhos das viúvas dos auditores-fiscais assassinados. Ele elogiou a força e determinação dessas mulheres, descritas como “de fibra forte”, que têm lutado ao lado do Sinait nos últimos 21 anos em busca de justiça.
A Chacina de Unaí permanece como um marco na luta por justiça e dignidade no ambiente de trabalho. A memória das vítimas é lembrada com respeito e admiração, e a busca por um mundo mais justo e seguro para todos continua.
Com informações da Agência Gov