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Brasil e China firmam parceria estratégica: oportunidades em vista

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Xi Jinping, presidente da China, realizou recentemente uma visita ao Brasil que abriu portas para uma série de oportunidades que o governo brasileiro pretende colocar em prática a partir de 2025. Os acordos assinados por ele e pelo presidente Lula já estão em andamento, como demonstrado por uma extensa reunião de trabalho realizada de forma virtual entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Zheng Shanjie, no último sábado (21), às 8h30, horário de Brasília.

A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como “banco dos Brics”, Dilma Rousseff, marcou presença nessa agenda. Tanto o Brasil quanto a China esperam que a instituição financeira atue com investimentos que fortaleçam as parcerias entre os dois países. O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, também participou das negociações.

Dois grupos de trabalho, estabelecidos como prioritários no Plano de Cooperação assinado pelos ministros em novembro, foram destacados: um focará em iniciativas para implementar o eixo de cooperação financeira, enquanto o outro lidará com temas prioritários como infraestrutura, cadeias produtivas, transformação ecológica, transformação energética e tecnologias estratégicas.

Segundo o ministro Rui Costa, o objetivo é concentrar esforços em iniciativas já estruturadas. Planos como o Novo PAC, o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica e o Programa Rotas da Integração Sul-Americana servirão de referência para as propostas brasileiras. Devido à magnitude dessas iniciativas, projetos prioritários serão identificados e detalhados para estabelecer parcerias.

Dado que as estratégias nacionais do Brasil são transversais e abrangem diferentes ministérios, o ministro Rui Costa explicou que a determinação agora é envolver essas pastas nas forças-tarefas, sob a coordenação da Casa Civil. Até fevereiro, Rui Costa pretende apresentar ao governo chinês uma lista inicial de projetos prioritários para o Brasil.

Além dos mencionados, a reunião do último sábado contou com a participação do embaixador Zhu Qingqiao, de outras dez autoridades chinesas, incluindo vice-ministros e chefes de departamentos de ministérios da China, da secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, e do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello.

A cooperação entre Brasil e China promete trazer benefícios mútuos e fortalecer ainda mais a relação entre os dois países. A expectativa é que esses acordos e parcerias impulsionem o desenvolvimento econômico e social de ambas as nações.

Com informações da Agência Gov

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