Protestos contra o presidente Michel Temer geraram 22 quilômetros de engarrafamento em Salvador, segundo estimativa da Transalvador.
A Transalvador informou ainda que equipamentos públicos, como prismas e cones foram depredados pelos manifestantes. Ainda segundo a autarquia, a velocidade dos carros na cidade diminuiu cerca de cinco vezes. Como informou #AgoraNaBahia mais cedo, uma lata de lixo em frente ao Banco do Brasil foi queimada.
O maior trecho de congestionamento foi de 9 quilômetros de extensão por volta das 19h30 – entre a Tancredo Neves, próximo ao Hospital Sarah, a Garibaldi, passando pelas Avenida ACM e Juracy Magalhães e Rua Lucaia.
Outra área prejudicada foi a Avenida Luiz Viana Filho (Paralela) sentido Centro, que chegou a ter, segundo a Transalvador, congestionamento de 8,5 quilômetros.
Organização
O ato desta sexta-feira foi organizado por coletivos populares, movimentos negros, feministas e estudantes universitários e secundaristas, entre eles, o estudante Denilson Santos, da União Juventude Socialista (UJS).
“A gente vai resistir e ocupar até a saída dele [Temer], porque toda juventude não reconhece esse governo como legítimo. Além disso, criticamos a proposta da escola sem partido, uma mascaração, que consideramos uma lei da mordaça, porque querem coibir os estudantes, caçar os grêmios estudantis, os DA’s [Diretórios Acadêmicos] e DCE’s [Diretórios Centrais de Estudantes]”, afirmou o estudante do ensino médio da Escola do Subúrbio, em Salvador.