Na tarde de segunda-feira, 8 de outubro, o prefeito de Candeias, Eriton Ramos, marcou presença na inauguração do Museu do Recôncavo Wanderley Pinho. Este museu, situado no Distrito de Caboto, estava fechado por mais de duas décadas.
O investimento total para revitalização do museu alcançou quase R$ 42 milhões. Esse valor foi destinado à requalificação estrutural do espaço e à restauração de seu acervo.
Durante a cerimônia, o prefeito Eriton Ramos enfatizou a importância da nova atração para a imagem de Candeias. “É um motivo de grande orgulho termos esse museu em nossa Caboto, nosso lugar, onde exploramos nossas raízes e identidade. A partir de agora, Candeias se projetará não apenas para a Bahia e Brasil, mas em escala internacional, contribuindo para contar a história do povo que ajudou a moldar o Recôncavo da Bahia”, afirmou.
As reformas realizadas englobaram um valioso conjunto arquitetônico colonial, que inclui um casarão histórico, uma capela e um engenho de açúcar. Um novo atracadouro também foi criado, permitindo acesso marítimo direto ao museu.
Os visitantes encontrarão diversas comodidades no museu, como um receptivo náutico, um restaurante, lojas, áreas para eventos e espaços destinados a exposições. Além disso, uma nova expografia foi implementada, enriquecendo as narrativas africanas e indígenas. O acervo, agora totalmente restaurado, conta com aproximadamente 200 peças e achados arqueológicos relacionados ao ciclo do açúcar e ao período colonial do Brasil.
O governador Jerônimo Rodrigues também participou da inauguração e destacou a importância da divulgação de Candeias por meio da cultura e das belezas naturais da região. “Vamos criar uma programação que incentive turistas e estudantes a visitarem o museu e conhecerem a nossa história”, declarou.
A solenidade teve a presença de diversas autoridades, incluindo deputados, prefeitos, vereadores e secretários, além da comunidade local.
INFORMAÇÕES SOBRE O MUSEU
Inaugurado em fevereiro de 1971, o Museu do Recôncavo ocupa o antigo Engenho Freguesia, uma propriedade rural do período colonial brasileiro. O espaço é um casarão de quatro andares, construído no século XVIII. Em 1944, o local foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como um Conjunto Rural.
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