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Moradores e autoridades celebram passagem do Fogo Simbólico em Candeias

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Na manhã desta terça-feira, 1º de julho, a cidade de Candeias foi palco de uma significativa demonstração de civismo. Autoridades políticas, civis e militares, além da população em geral, se reuniram para celebrar o 2 de Julho, uma data que rememora a luta do povo negro do recôncavo baiano pela independência do Brasil.

O evento ocorreu na Praça Doutor Gualberto, que se transformou em um ponto de encontro vibrante. A passagem da pira que trazia o fogo simbólico pelo município foi um dos momentos mais esperados. Acompanhada de aplausos entusiasmados, a cerimônia incluiu a execução dos hinos de Candeias, da Bahia e do Brasil, além de palestras ministradas por historiadores renomados. Os discursos abordaram a importância da data e destacaram a rica história da luta pela liberdade. Fanfarras animaram o ambiente com canções que reverberavam a significância do evento.

Após o hasteamento das bandeiras, as autoridades foram convidadas ao palanque oficial. Nesse momento, houve troca de presentes entre os representantes de Candeias e São Francisco do Conde. As palestras foram conduzidas pelos historiadores Jorge do Espírito Santo, Daniela Nascimento e Jair Cardoso dos Santos, todos com uma profunda conexão com a história local.

O prefeito Eriton Ramos participou ativamente da cerimônia, acompanhado por sua comitiva de secretários e vereadores. Durante seu discurso, destacou a relevância de Candeias no processo de independência do Brasil. "Nossos antepassados lutaram e derramaram sangue por nossa liberdade. Somos um povo de fé, mas, acima de tudo, de luta e conquistas", afirmou Eriton Ramos, ressaltando a importância de preservar a história de resistência.

O fogo simbólico, que teve sua origem na cidade de Cachoeira, passou por outras localidades como Saubara, Santo Amaro e São Francisco do Conde, até chegar a Candeias. Este elemento emblemático simboliza o espírito cívico e a luta do povo baiano pela independência.

O Fogo Simbólico é uma tradição que remonta ao processo de independência do Brasil. Acendido em Cachoeira, onde ocorreram batalhas decisivas, ele percorre diversas cidades, unindo comunidades em um reconhecimento coletivo de sua história. Este ritual não apenas celebra a luta pela liberdade, mas também fortalece os laços entre as cidades e reafirma a importância da memória histórica.

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