Na manhã de sexta-feira, 30 de maio, o Paço Municipal recebeu um encontro importante. Secretários e representantes de diversas pastas, como Seduc, Seman, Sesur, Agricultura, Obras e Gabinete, estiveram presentes. O objetivo foi discutir as metas do Projeto Guardiões das Águas e apresentar o plano de ação para a segunda fase do projeto.
O gerente de mananciais e segurança de barragens da Embasa, Evanildo Lima, teve a responsabilidade de apresentar os resultados do primeiro ciclo do projeto, que foi finalizado em 2023. Ele destacou áreas prioritárias e o envolvimento das comunidades de Petecaba e do Assentamento União. Nesses locais, diversas atividades foram realizadas, incluindo oficinas de educação ambiental e o plantio de mudas.
Na sequência, Evanildo explicou o que está previsto para o segundo ciclo. O foco será a melhoria da qualidade e disponibilidade da água nas bacias hidrográficas dos rios Joanes e Jacuípe. O plano inclui a recuperação de 100 nascentes e 50 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP) nas margens dos rios. Além disso, 100 hectares de áreas naturais em recuperação também receberão manutenção, com diversas ações de educação ambiental até 2028.
“Candeias é um município rico em recursos hídricos. É essencial preservar e recuperar o que já foi perdido. Temos muitas nascentes e produtores, e o diferencial deste projeto é a conexão com os agricultores e comunidades rurais,” afirmou Maiara Pereira, coordenadora da SESUR.
Participaram do encontro outros secretários, como Gilvanei Pereira (SEDUC), Alan Cássio (SEMAN), Ivan do Prateado (Agricultura e Pesca), e Joelma Aneide (Chefe de Gabinete), além de representantes da Embasa, da Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, e do Comitê de Gestão Ambiental.
Projeto Guardiões das Águas
O Projeto Guardiões das Águas é uma iniciativa da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), que conta com a parceria da Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (SEMA), do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com o suporte da Prefeitura.

