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Jovem Aprendiz: Acelen e SENAI promovem formação feminina em petroquímica

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Acelen e SENAI formam primeiras técnicas em petroquímica em programa exclusivo para mulheres

Um marco importante para a diversidade e qualificação técnica no setor energético baiano foi registrado no último dia 25 de abril. Em cerimônia realizada no Acelen Acender, dentro da Refinaria de Mataripe, 37 jovens mulheres foram oficialmente certificadas como técnicas em petroquímica, após concluírem o Programa Jovem Aprendiz, idealizado pela Acelen em parceria com o SENAI. A formação, inédita por ser exclusivamente voltada ao público feminino, teve duração de dois anos e foi estruturada em três fases: teórica, híbrida e prática.
A iniciativa é mais um passo na estratégia da Acelen, empresa de energia do Mubadala Capital, de fomentar diversidade, inclusão e desenvolvimento regional, ao mesmo tempo em que contribui para a qualificação da mão de obra voltada ao setor industrial.

O programa teve início com 40 mulheres, das quais 37 concluíram todas as etapas com êxito. A jornada começou com aulas teóricas no currículo técnico em petroquímica do SENAI. Em seguida, passou por uma etapa híbrida, que uniu conteúdos teóricos a vivências práticas no Centro de Treinamento Acender, dentro da refinaria. Nesta fase, as participantes visitaram áreas operacionais e unidades externas, como o Terminal Marítimo de Madre de Deus – Temadre.

A terceira etapa, 100% prática, foi decisiva para a formação profissional das alunas. Elas foram alocadas em setores estratégicos como Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA), Laboratório, Manutenção, Facilities e Operação, sempre acompanhadas por profissionais experientes e monitores que guiaram suas atividades e evolução técnica.

Para Hellen Mello, de 21 anos, estudante de Geografia e uma das certificadas, o curso representou mais que aprendizado técnico — foi um divisor de águas em sua trajetória:

“Abriu as portas para o ambiente industrial, um espaço ainda com pouca acessibilidade para mulheres. Durante esses dois anos, aprendi sobre processos industriais, segurança, qualidade e operações de sistemas, o que me deu uma base sólida para atuar na área. Me senti acolhida, desafiada e capaz. Estou pronta para novos desafios e determinada a construir minha carreira”, afirmou.

A jovem Veriane Ladislau, também de 21 anos e estudante de Engenharia Mecânica, compartilha da mesma visão:

“O curso foi muito completo e bem estruturado. Achei a experiência enriquecedora, com professores capacitados e uma metodologia que realmente prepara para os desafios do trabalho. Tenho mais clareza sobre o que quero seguir. Sinto que agora estou mais pronta para encarar o mercado de trabalho.”

Segundo João Raful, vice-presidente de Recursos Humanos da Acelen, a experiência superou as expectativas e proporcionou um impacto direto na vida profissional das jovens:

“O mais importante resultado foi proporcionar a essas jovens o acesso ao universo industrial em sua primeira oportunidade profissional. Elas vivenciaram de perto os processos de uma refinaria e tiveram suas trajetórias impactadas positivamente. Para nós, é gratificante contribuir com uma experiência que certamente abrirá portas para o futuro profissional dessas jovens.”

O sucesso do programa também se deve ao engajamento das equipes operacionais da empresa, que atuaram ativamente na formação das aprendizes. Com a conclusão do curso, as novas técnicas em petroquímica encerram esse ciclo com capacitação sólida e preparação real para ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais exigente — e agora, mais inclusivo.

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