Na noite desta quarta-feira (19), as ruas de Candeias foram palco de uma importante ação de conscientização e combate à violência contra as mulheres. A equipe da Secretaria de Justiça, Mulheres e Inclusão Social (SEJMI), em parceria com a 10ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), percorreu o comércio local e abordou os frequentadores de bares e restaurantes da cidade, distribuindo panfletos informativos e dialogando sobre a importância do respeito aos direitos das mulheres, especialmente durante o período festivo, quando os índices de violência tendem a aumentar.
Essa iniciativa está respaldada no protocolo “Não é Não”, instituído pela Lei Municipal n.º 1453/2024, que entrou em vigor no dia 19 de junho. O objetivo do protocolo é prevenir situações de constrangimento e violência contra as mulheres em locais como bares, restaurantes, casas noturnas, cinemas e outros estabelecimentos com grande circulação de pessoas e venda de bebidas alcoólicas.
Dentre as medidas previstas no protocolo, destaca-se a capacitação dos funcionários dos estabelecimentos para identificar e evitar situações de risco para as mulheres, bem como oferecer acolhimento e atenção prioritária às vítimas de violência. Além disso, o protocolo determina que os funcionários recebam treinamentos periódicos e que os estabelecimentos disponibilizem cartazes educativos sobre os direitos das mulheres.
Uma das novidades trazidas por essa ação é a criação do Selo “Mulher + Segura”, uma certificação concedida aos bares e estabelecimentos comerciais que passaram por treinamentos específicos sobre como agir em situações de risco e que desenvolvem ações de enfrentamento à violência contra as mulheres. Esse selo atesta que o local está engajado em promover um ambiente mais seguro e acolhedor para as mulheres.
As imagens registradas durante a ação mostram a receptividade da população de Candeias diante dessa iniciativa, evidenciando a importância do engajamento de todos na luta contra a violência de gênero. Essas ações são fundamentais para conscientizar a sociedade e promover a igualdade de direitos entre homens e mulheres, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.