Na última quarta-feira, dia 18, o programa transmitido pela Sucesso FM 93.1 trouxe à tona desabafos e críticas de trabalhadores que estarão atuando no São João de Camaçari 2025. O tema central da discussão foi: “Os barraqueiros estão sendo lesados?”. A questão foi levantada por um comerciante que expressou sua indignação em relação às condições impostas para quem irá trabalhar no espaço oficial do evento, o Camaçari 2000.
Uma das principais representantes da categoria, Cláudia, da Associação de Barraqueiros de Camaçari, enviou um áudio aos colegas relatando a situação. Ela informou que os barraqueiros foram oficialmente notificados de que somente poderão vender a cerveja Itaipava, a marca patrocinadora do evento. Embora a maioria dos trabalhadores reconheça que é comum em grandes eventos haver contratos de exclusividade com marcas patrocinadoras, o que gerou revolta foi o preço elevado para a compra do produto.
Os barraqueiros alegam que, enquanto a caixa de cerveja em lata custa, em média, R$ 23 no comércio local, o acordo para o evento impõe um preço de R$ 35 pela mesma caixa. Esse aumento de mais de 50% no valor deixou os barraqueiros indignados. Muitos afirmam que, com esse custo adicional, a margem de lucro será mínima ou até inviável, especialmente considerando outras despesas, como estrutura de barracas, transporte, equipe e demais custos operacionais.
A categoria aguarda uma resposta oficial da organização do evento e da empresa patrocinadora. Até o momento, não houve um posicionamento público sobre as reclamações apresentadas. A insatisfação dos barraqueiros reflete uma preocupação legítima com a viabilidade de suas atividades durante o São João de Camaçari, e a expectativa é que as partes envolvidas se manifestem para buscar uma solução que atenda a todos.
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