A atual gestão de Camaçari tem sido questionada sobre a falta de diálogo com o Instituto de Saúde Integrada da Bahia (Isiba) para garantir o cumprimento do contrato de gestão. Além disso, a gestão ainda não se pronunciou sobre os atrasos salariais que os trabalhadores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) estão enfrentando há dias.
No dia 20 de janeiro, os trabalhadores da UPA, que é administrada pelo Isiba há mais de quatro anos, denunciaram a situação de atrasos salariais que nunca tinham sido tão longos. Os funcionários relataram que, embora atrasos pontuais tenham ocorrido em anos anteriores, atualmente enfrentam uma situação sem precedentes.
O contato com a Secretaria de Saúde de Camaçari em busca de esclarecimentos sobre as medidas tomadas para resolver o problema não obteve resposta até o momento. O Instituto Isiba, responsável pela administração da UPA, também se manteve em silêncio sobre a questão.
Um dos trabalhadores, em um depoimento comovente, descreveu como a falta de pagamento tem impactado sua vida diretamente. Ele lamentou a impossibilidade de sustentar sua família, destacando a discrepância entre o discurso pré-eleitoral e a realidade atual.
Outro funcionário, em entrevista ao radialista Roque Santos, enfatizou a gravidade da situação, ressaltando a falta de respeito com os trabalhadores diante do atraso salarial. A ausência de diálogo e ameaças de demissão em caso de questionamentos geram um clima de insegurança entre os profissionais.
Durante a campanha eleitoral, a atual gestão se comprometeu com a valorização dos trabalhadores e a transparência na administração. No entanto, a falta de respostas, de fiscalização e de diálogo evidenciam uma realidade que contradiz os compromissos assumidos.
A população de Camaçari, que depende dos serviços prestados pela UPA, também é afetada por essa instabilidade. A insatisfação dos trabalhadores pode comprometer diretamente a qualidade do atendimento de urgência no município. Enquanto aguardam por soluções concretas, os trabalhadores exigem respeito aos seus direitos.
O caso continua sendo acompanhado pelo , que não medirá esforços para cobrar transparência e ações que promovam o bem-estar de todos. O silêncio das autoridades e a falta de compromisso com os trabalhadores e a população reforçam a sensação de abandono e colocam em xeque a credibilidade do governo municipal. A população merece e exige respostas concretas.