O desfecho das eleições em Camaçari está sendo acompanhado com grande tensão, segundo declarações do Presidente do União Brasil, Paulo Azi. Ele expressou preocupação em relação à interferência de organizações criminosas na política de alguns municípios da Região Metropolitana, como Lauro de Freitas e Camaçari, ressaltando a inadmissibilidade do domínio desses grupos em bairros e regiões, o que acaba por comprometer a liberdade de atuação dos candidatos e o trânsito dos cidadãos.
Azi destacou que a Bahia, infelizmente, é a campeã nacional da violência, e a falta de ações concretas por parte dos órgãos de segurança pública do estado tem gerado preocupação, levando alguns políticos a solicitarem à Justiça Eleitoral a presença de forças de segurança para garantir a segurança dos candidatos durante a reta final da campanha e no dia da eleição.
O prefeito Elinaldo Araújo, também do União Brasil, já havia manifestado sua preocupação com a insegurança que alguns candidatos vinham enfrentando em Camaçari, relacionando o aumento dos casos de abuso de poder à chegada do tenente-coronel Wellington Morais Santos, a quem acusou de adotar condutas truculentas e não agir para coibir práticas irregulares por parte de adversários.
Diante desse cenário, políticos como Azi e Elinaldo têm se articulado para garantir a presença e atuação das forças de segurança, especialmente da Polícia Federal, visando garantir a tranquilidade e integridade do processo eleitoral. A preocupação com a segurança durante a campanha eleitoral em Camaçari torna-se evidente diante dos relatos de interferência de organizações criminosas, ressaltando a importância da atuação efetiva dos órgãos competentes para assegurar um ambiente democrático e seguro para o exercício da política.