O Vale do São Francisco e o Oeste baiano receberão um grande impulso com a assinatura do protocolo de intenções entre o governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), e a empresa ISA ENERGIA BRASIL. O Projeto Serra Dourada, fruto do Leilão de Transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) nº 01/2023, prevê a instalação de aproximadamente 1.110 km de linhas de transmissão de energia, como parte do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O investimento privado estimado para a implantação da linha de transmissão é de mais de R$ 3 bilhões, o que garantirá a energização do Vale do São Francisco e do Oeste baiano, solucionando os desafios enfrentados pela agroindústria na região. O projeto abrangerá 20 municípios baianos e incluirá a construção de três novas subestações nas cidades de Campo Formoso, Barra e Correntina.
Segundo Angelo Almeida, secretário da SDE, a assinatura do protocolo é estratégica para viabilizar a infraestrutura necessária para o funcionamento dos parques eólicos e solares, demonstrando o compromisso do governador Jerônimo Rodrigues com o desenvolvimento socioeconômico sustentável da Bahia. A previsão é que mais de 1,3 mil empregos diretos e indiretos sejam gerados durante a operação, e 4,8 mil durante a fase de construção da linha de transmissão, que está programada para ocorrer ao longo de 20 meses, com 17 canteiros de obras no Estado.
Dayron Urrego, diretor Executivo de Projetos da ISA ENERGIA BRASIL, ressalta que o acordo com o Governo do Estado fortalece a parceria para o desenvolvimento do empreendimento, que trará benefícios significativos para o Oeste baiano. A empresa também se reuniu com o secretário do Planejamento, Cláudio Peixoto, que destacou o empenho do governo estadual em mobilizar investimentos em infraestrutura, logística e mobilidade para impulsionar o crescimento econômico em diversas regiões.
A integração entre governo e setor privado é fundamental para o sucesso de iniciativas como o Projeto Serra Dourada, que não apenas trará investimentos diretos e geração de empregos, mas também acelerará a transição energética e fomentará novas oportunidades de negócios para o estado da Bahia nas próximas décadas.
