Criminosos chantagistas levam jovens ao suicídio na Irlanda e Nigéria

Por Redação
2 Min

O jovem de 26 anos, Alexander McCartney, natural da Irlanda do Norte, encontra-se detido após admitir ser culpado pela morte de uma garota de apenas doze anos. A vítima, chantageada após enviar fotos íntimas, acabou tirando a própria vida, um desfecho trágico e chocante.

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As investigações revelaram que McCartney, especializado em práticas de “catfishing” – termo utilizado para descrever a ação de enganar pessoas através de identidades falsas na internet – havia explorado mais de cinquenta crianças e adolescentes, majoritariamente dos Estados Unidos e da Nova Zelândia, através do aplicativo Snapchat.

Especialistas ressaltam a importância de as vítimas desse tipo de crime compartilharem suas dificuldades com um adulto de confiança, ressaltando que os criminosos podem ser localizados, processados e condenados.

Muitas vezes, os criminosos conseguem se antecipar e atuam em jurisdições que dificultam a aplicação da lei. Eles estudam o perfil das vítimas e exploram suas vulnerabilidades, intensificando o sentimento de vergonha, principalmente em jovens provenientes de famílias conservadoras.

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Um exemplo é a descoberta de chantagistas direcionados a jovens jogadores de rúgbi no Reino Unido. Estima-se que ocorram cerca de cem desses crimes diariamente no país, evidenciando um aumento significativo de 390% em dois anos.

Os diálogos entre os criminosos e as vítimas são angustiantes, como o relato de uma menina de doze anos que implorou para que McCartney parasse de causar-lhe mal. A resposta cínica do criminoso, acompanhada por uma série de ameaças e pressões, revelam a natureza cruel desse tipo de crime virtual.

Nesse cenário, destaca-se a atuação de criminosos que se aproveitam da vulnerabilidade de diferentes faixas etárias, inclusive idosos que caem no golpe das “ucranianas sedutoras” e jovens que sofrem com o medo do vexame virtual.

Portanto, é essencial conscientizar as famílias sobre os riscos das interações online e encorajar a abertura de diálogo com os jovens, a fim de garantir sua segurança diante dos perigos da internet.

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