Comitê Olímpico dos EUA pede desculpas por mentira de nadadores

Por Redação
3 Min

De acordo com a polícia, o atleta pode responder por falsa comunicação de crime e depredação do patrimônio

© Reuters / Brendan McDermid
© Reuters / Brendan McDermid

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos pediu desculpas ao Brasil pelo comportamento dos nadadores do país que forjaram um assalto no Rio de Janeiro.

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"O comportamento desses atletas não é aceitável, nem representa os valores do time americano ou a conduta da vasta maioria de seus membros", afirmou Scott Blackmun, diretor-executivo do comitê.

"Em nome do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, nós pedimos desculpas para nossos anfitriões no Rio e para o povo do Brasil".

Os nadadores Ryan Lochte, medalha no ouro no revezamento 4 x 200 m, James Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger disseram ter sido assaltados no trajeto entre o Club France, casa com temática francesa localizada na região sul do Rio de Janeiro, e a Vila Olímpica.

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Entretanto, a versão foi desmentida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Vídeos de câmeras de segurança mostram os atletas depredando o banheiro de um posto de gasolina na Barra da Tijuca -versão que foi confirmada pelo proprietário do estabelecimento.

Além disso, imagens de câmeras na entrada da Vila Olímpica mostram os atletas chegando ao local em clima descontraído após o suposto incidente, portando pertences como celulares e credenciais.

Durante as investigações, a Polícia Federal chegou a impedir o embarque de dois dos nadadores em um voo para os Estados Unidos e apreendeu seus passaportes.Depois de deporem à Polícia Civil, eles tiveram os documentos devolvidos e viajaram para o país na noite desta quinta (18).

Ryan Lochte deixou o Brasil um dia antes da Justiça determinar a apreensão de seu passaporte. Antes de vir para a Rio-2016, ele, que tem 32 anos, declarou que "estava mais maduro" em relação aos Jogos de Londres-2012, quando "era mais o tipo 'solteirão na balada'."

De acordo com a polícia, o atleta pode responder por falsa comunicação de crime e depredação do patrimônio. Com informações da Folhapress.

POR FOLHAPRESS

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