Candeias: Presidentes trocam farpas ao vivo e revelam racha dentro do sindicato

Por Redação
3 Min
Juscelino Santos (camisa vermelha) ao lado de Magno Santana (camisa azul) | Foto: Madre Noticias
Juscelino Santos (camisa vermelha) ao lado de Magno Santana (camisa azul) | Foto: Madre Noticias

O ditado popular diz que “onde há fumaça, há fogo”, e o incêndio começou de vez no Sindicato dos Servidores do Município de Candeias (SISEMC). Todos sabiam que existia um mal-estar entre o Presidente eleito, Juscelino Santos com o Presidente interino (em exercício), o professor Magno Santana, mas poucos imaginavam que o negócio era tão sério.

Os dois mandatários protagonizaram um confronto direto pela Rádio Baiana FM (89,3), na última sexta-feira (25), onde Magno Santana disse que, caso Juscelino quisesse voltar ao posto de presidente era só pedir. No entanto, Magno não seria mais bonzinho: iria jogar muita coisa no ventilador. “Alguns falsos amigos estão fazendo a cabeça de Juscelino, mas vou logo dizendo que não irei me curvar a nada e vou dizer tudo o que está acontecendo no sindicato”, disse.

Juscelino, de prontidão, informou que não volta para o sindicato enquanto “àquela diretoria estiver lá...”. Disse também que ninguém está fazendo a cabeça dele e, que é dono próprio nariz. “Eles me diziam que eu não tinha capacidade de administrar o sindicato e eu mostrei que mesmo sem estudo conseguir trazer ganhos para o servidor. O professor Magno não confia em ninguém e por isso ele está sofrendo tudo o que eu sofri”, rebateu Juscelino.

Pela apuração da nossa reportagem, os diretores citados por Juscelino que estão sendo o pivô da discussão, um deles é conhecido no município como “Malhado”. Esse, sempre esteve presente tanto na administração de Juscelino quanto de Magno e gosta de apagar o fogo jogando gasolina.

Como começou?

O imbróglio começou após o Juscelino não retornar ao posto de presidente após as eleições deste ano. Segundo Magno Santana, o estatuto não deixa claro que o presidente eleito retorne ao cargo após pedido de licença, mas o normal seria isso. Segundo o próprio Magno existiu um acordo de cavalheiros entre as partes garantindo que Juscelino não voltaria, independente, se fosse eleito ou não vereador, mas o acordo foi por água abaixo quando os servidores começaram a questionar sobre a volta do presidente eleito.

“Num momento que mais precisamos do sindicato tá uma briga dessa. Pois precisamos receber nosso 13° e ninguém dá uma resposta”, disse uma ouvinte do Programa “Fala Comigo”, da própria emissora.
Madre Noticias

Compartilhe Isso
- Advertisement -