Para Rui Costa, modernização da Concha é um marco no projeto de valorização da cultura baiana

Por Redação
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Um dos espaços mais queridos dos baianos e turistas, a Concha Acústica do Teatro Castro Alves comemora, no próximo sábado (13), um ano de reabertura. A Concha passou por uma grande reforma que a colocou de volta no cenário cultural do país. As obras físicas e a aquisição de novos equipamentos resultaram de um investimento de R$ 90 milhões do Governo do Estado, que assegurou um amplo processo de revitalização e modernização, possibilitando mais conforto, comodidade e acessibilidade para o público e artistas.
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Um dos destaques do projeto foi a introdução de novas tecnologias na sonorização e iluminação, que enriqueceram ainda mais a qualidade dos espetáculos. As arquibancadas, que têm capacidade para cinco mil pessoas, foram recuperadas. A Concha ganhou ainda novos camarotes e camarins, além da passarela técnica, que ganhou esse nome por conta do formato plano e de fácil acesso. Novas instalações também foram construídas: uma casa de máquinas, estacionamento de cinco pavimentos com capacidade para 300 veículos.

Com a casa renovada, o público tem marcado presença em espetáculos de diferentes estilos. Ao longo dos últimos 12 meses, mais de 240 mil pessoas foram à Concha para assistir a 66 espetáculos. Com média de 3,6 mil pessoas por evento, muitas dessas apresentações tiveram capacidade máxima de público.

Para o governador Rui Costa, a reabertura da Concha foi um marco importante para o Governo do Estado, que nos últimos anos vem promovendo a valorização da cultura, em suas diversas formas de expressão. “O Estado tem investido tanto em equipamentos quanto em ações de valorização da arte e cultura baianas. É com muito orgulho que comemoro esse aniversário da Concha, um equipamento emblemático para o povo baiano e, mais especialmente, para Salvador, por onde passaram artistas dos mais variados estilos”, afirmou.

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Na avaliação do secretário de Cultura, Jorge Portugal, o balanço do primeiro ano de funcionamento da Concha Acústica é muito positivo. “Com sua reabertura, a Concha voltou a ser o desejo de dez entre dez artistas. A programação sempre atrai um grande volume de espectadores, o que expressa a falta que o público e artistas sentiam do espaço”, ressalta Portugal.

Inovações

Embora tenha passado por uma profunda intervenção, a característica marcante da Concha foi mantida. O formato original em semiarena a céu aberto foi preservado, mas a lona especial tensionada, fixada em estruturas metálicas, que cobre o palco e a parte plana superior da plateia, foi retirada.

Em seu lugar, foi instalada a passarela técnica, a principal inovação do projeto – uma plataforma elevada sobre a cobertura do palco, criada para facilitar a montagem dos shows e contribuir para a formação de profissionais em engenharia do espetáculo, permitindo muito mais possibilidades cênicas.

A arquibancada e o ‘diamante’, como é designado a estrutura do palco, são originais dos anos 50 – tombados nacionalmente como arquitetura moderna – e foram conservados. “Mas o entorno mudou muito, cresceu bastante, pois um dos maiores investimentos que fizemos foi em tecnologia”, ressalta Moacyr Gramacho, diretor do complexo cultural do Teatro Castro Alves.

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