Quadrilha é presa após sequestrar profissional de informática em São Cristóvão

Por Redação
3 Min

Vítima foi abordada na porta de casa e levada para um imóvel abandonado na Ilha do Papagaio, em Aratu.

Cinco pessoas foram presas após sequestrarem um homem e mantê-lo em cárcere privado por quase 24 horas, em Salvador. A quadrilha sequestrou o profissional de informática na porta da residência, localizada no bairro de São Cristóvão, na última terça-feira (10), e o levou para a Ilha do Papagaio, em Aratu.

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Ramon Silva Rebouças, de 19 anos, Bruno Alves Nascimento, 19, Romilson Batista Soares, 31, Altemir da Paz Santos, 29, e Carlos Augusto Ferreira Santos, 21, foram capturados, na tarde de quarta-feira (11), na ilha. O grupo agiu sob as ordens do traficante Jeferson da Silva Pereira, o “Jel”, que cumpre pena de 25 anos, no Complexo da Mata Escura, por envolvimento em sequestros, assaltos e homicídios.

(Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
(Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

Segundo o delegado Cleandro Pimenta, coordenador da COE, a vítima foi abordada na porta de casa quando chegava do trabalho, em seu veículo Fiat Palio, e levada para a Ilha do Papagaio. Ali, os sequestradores fizeram contato com familiares da vítima solicitando uma quantia em dinheiro para libertá-lo.

Conduzidos para a sede da COE, em São Cristovão, Ramon, Bruno, Romilson, Altemir e Carlos foram autuados em flagrante por extorsão mediante sequestro. Reconhecidos pela vítima, os cinco confessaram a participação no crime e serão encaminhados ao Núcleo de Prisão em Flagrante no Complexo Penitenciário da Mata Escura. Dois revólveres calibre 38 também foram apreendidos.

Sequestros
Apontado como mentor do sequestro, “Jel” teve um mandado de prisão preventiva cumprido, na quarta (11), na Mata Escura. Ele já responde a outros dois processos pelo mesmo crime. Em 2013, ele sequestrou um pastor evangélico, no bairro de Itapuã, e um técnico de telecomunicações, na região do Retiro. O sequestrador também é apontado como um dos líderes do tráfico de drogas em localidades de Simões Filho, Ilha Amarela e Camaçari.

Romilson e Bruno também já têm passagens anteriores pela polícia. Ambos são fugitivos da carceragem da 22ª Delegacia Territorial (DT/Simões Filho), de onde escaparam no dia 31 de janeiro, deste ano. Romilson estava preso por assalto e Bruno por tráfico de drogas e porte ilegal de arma.

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