Primeira gay campeã do UFC é Baiana

Por Redação
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Jul 9, 2016; Las Vegas, NV, USA; Amanda Nunes (blue gloves) reacts after defeating Miesha Tate (red gloves) during UFC 200 at T-Mobile Arena. Nunez won by rear naked choke. Mandatory Credit: Joshua Dahl-USA TODAY Sports
Jul 9, 2016; Las Vegas, NV, USA; Amanda Nunes (blue gloves) reacts after defeating Miesha Tate (red gloves) during UFC 200 at T-Mobile Arena. Nunez won by rear naked choke. Mandatory Credit: Joshua Dahl-USA TODAY Sports

Amanda Nunes fez história duplamente no UFC 200, que aconteceu neste sábado, em Las Vegas (EUA). Ao finalizar Miesha Tatecom um mata-leão no primeiro round, a baiana tornou-se a primeira campeã brasileira da história da organização, e, também, a primeira lutadora assumidamente gay a faturar um cinturão.

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Na coletiva pós-luta, a brasileira mostrou orgulho de sua sexualidade e agradeceu à sua namorada, Nina Ansaroff, companheira de American Top Team e lutadora da categoria peso-palha do Ultimate.

- É incrível (ser a primeira campeã gay), sou feliz comigo mesma. É isso o que importa. Nina é a melhor parceira de treinos da minha vida. Ela vai ser a próxima campeã dos palhas, podem ter certeza. Ela tem muito talento e significa tudo para mim. Me ajuda demais. Eu a amo.

Amanda disse ainda que sua estratégia contra Miesha era esperar o momento certo de atacar. Conhecida pela queda de ritmo no decorrer dos rounds, ela afirmou também que seguiria bem caso o duelo passasse do primeiro assalto.

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- Meu plano era trabalhar minha paciência. Meu camp foi todo trabalhado nisso. Eu sabia que tinha tudo para vencê-la. Eu só precisava esperar pelo momento certo, e fiz isso essa noite. (...) Eu estava muito pronta para essa luta. Depois que passasse do primeiro round eu seguiria forte. Com certeza eu entraria forte no segundo assalto. voltar a vegas foi incrível, fui aclamada.

A baiana também foi perguntada sobre um possível duelo com Ronda Rousey no UFC de Nova York, que acontece no dia 12 de novembro, mas evitou mostrar preferência por uma adversária. Ela, que estava com uma bolsa de gelo em uma das mãos na coletiva, também afastou a probabilidade de uma lesão.

- Eu sou a campeã. Quem o Dana quiser botar na minha frente, vou aceitar. Vou aproveitar esse momento de campeã, voltar para a academia e me preparar para a próxima. (...) Machuquei a mão, mas acho que não é nada sério. Vou no médico para ver. Foi no primeiro direto que eu acertei nela. Eu não senti na hora, mas depois eu senti uma dorzinha. Coloquei no gelo, mas acho que está tudo bem.

 G1

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