SSP confirma segunda morte no Circuito Barra-Ondina

Por Redação
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A Secretaria de Segurança Pública confirmou a segunda morte violenta no Carnaval de 2017, no circuito Barra-Ondina. Jailton dos Santos, 34 anos, foi atingido por um objeto cortante quando estava no bairro de Ondina e depois de socorrido e levado para o Hospital Geral do Estado(HGE), não resistiu.  Um adolescente foi apreendido e, de acordo com a polícia, ele já tinha passagem na unidade por tráfico de drogas. Em depoimento, disse que a morte ocorreu em decorrência de rixa entre facções. Já a vítima, segundo a polícia, tinha duas passagens por roubo e furto.

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Testemunhas dizem que a agressão foi com um pedaço de vidro, o que vai ser confirmado pelos exames do Departamento de Polícia Técnica(DPT). Próximo do local desse crime, Tarcísio Santos de Lima, também foi agredido por um objeto cortante, socorrido e não corre risco de morte.

A primeira morte do carnaval, também no circuito Barra-Ondina, foi de um homem que, segundo as primeiras informações, tentou assaltar um sargento da PM que reagiu e disparou um tiro à queima roupa. O militar, que estava à paisana e de folga, foi preso em flagrante.

Ocorrências

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Na manhã desta segunda-feira(27), a SSP divulgou que em quatro dias de Carnaval as forças de segurança estaduais já conduziram 2.086 pessoas para postos policiais montados no circuito. Dentre elas, 51 ficaram presas e foram autuadas em flagrante. Os dados foram divulgados na reunião de avaliação, envolvendo as instituições que atuam na folia.

“A condução serve para que a polícia apure melhor a situação de uma determinada pessoa. Muitas vezes descobrimos, através de consulta, que contra ela existe um mandado de prisão em aberto, ou qualquer outro tipo de pendência judicial”, explicou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa. Acrescentou que em outros casos a medida é necessária para que os envolvidos sejam ouvidos e a situação fique esclarecida.

No domingo de festa foram registrados 16 roubos, 120 furtos, 17 lesões corporais, além de dez criminosos capturados. Entre eles Fernando da Cruz, que tinha mandado de prisão.

Os dois casos ocorreram durante a passagem do bloco Projeto Especial Broder, puxado pela banda Lá Fúria, diferente da programação oficial, que previa a apresentação do grupo Oz Bambaz. ” Nós continuamos batendo na tecla de o carnaval não pode ser conduzido de forma amadora, sem planejamento. Há uma diferença muito grande entre o perfil dos foliões que seguem uma banda e outra e a polícia prepara o seu esquema levando em conta várias situações e esta é uma delas”, afirmou o comandante de Operações Policiais Militares, coronel Paulo Uzêda.

Jornalista da Globo

O jornalista Felipe Santana, correspondente da rede Globo em Nova York, foi liberado pela polícia depois de ter sido conduzido por policiais militares para a Central de Flagrantes na noite do domingo(26), foi liberado após prestar depoimento. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública(SSP), ele teve um desentendimento com uma guarnição da PM em um trecho do Campo Grande. O colega dele, também jornalista Bruno Aversa Dellalata, teve um ferimento no supercílio e está em observação no Hospital Aliança e prestará depoimento assim que liberado.  A Polícia Civil já instaurou um inquérito para apurar o caso e iniciou a ouvida de testemunhas que presenciaram o fato.

Os militares envolvidos na confusão também foram ouvidos e a SSP determinou rigorosa investigação sobre o caso que teve ampla repercussão. O jornalista alegou ter sido agredido pelos policiais, que fizeram a mesma alegação. Todos passaram por exames de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica.

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