PF cumpre mandados em 2ª fase de operação contra fraudes no Ministério do Trabalho

Por Redação
2 Min

Crédito da Foto: Adriano Machado / REUTERS /

A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (12/6) três mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em Brasília envolvendo uma parlamentar investigada por suspeita de participação em esquema criminoso dentro do Ministério do Trabalho para a concessão fraudulenta de registros sindicais, na segunda fase de operação deflagrada inicialmente no fim de maio.

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A PF, como de costume, não identificou de imediato a parlamentar alvo da ação, que foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a Globonews, a deputada investigada é Cristiane Brasil (PTB-RJ). Na primeira fase, a chamada operação Registro Espúrio cumpriu mandados contra outras três deputados: Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB).

De acordo com a Polícia Federal, além dos mandados de busca a serem cumpridos nesta terça, serão impostas medidas cautelares a pedido da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR), como a proibição de frequentar o Ministério do Trabalho e de manter contato com os demais investigados ou servidores do ministério.

Segundo as investigações, uma organização composta por políticos, partidos, centrais sindicais e servidores é suspeita de atuar na concessão irregular de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho através do pagamento de propina.

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Apenas pela liberação irregular de um único registro sindical houve pagamentos que envolviam valores que chegaram a 4 milhões de reais, de acordo com os investigadores. Quando da primeira fase da operação, o presidente nacional do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, que é pai de Cristiane Brasil, disse que a legenda “jamais participou de quaisquer negociações espúrias no Ministério do Trabalho”.

Cristiane Brasil chegou a ser indicada no início do ano pelo presidente Michel Temer para ser ministra do Trabalho, mas não tomou posse porque a Justiça barrou seu nome sob alegação de que ela não tinha condições de assumir o cargo por ter sido condenada em processo trabalhista.

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